Restante dos municípios receberão as doses por via terrestre.
Os lotes da vacina CoronaVac contra a Covid-19 saíram do Aeroporto Internacional Castro Pinto, na Grande João Pessoa, por volta das 8h, para cidades do Sertão da Paraíba. As vacinas estavam armazenadas na sede da Secretaria de Estado da Saúde (SES) e foram enviadas em dois aviões para cidades do interior. O restante dos municípios receberão as doses por via terrestre.
A distribuição das vacinas deve começar de forma imediata para os 223 municípios paraibanos, conforme informou o governador João Azevêdo (Cidadania). Para isso, 11 veículos refrigerados vão levar os imunizantes para as 12 centrais regionais de saúde. De acordo com o governador, os municípios estão liberados para iniciarem a vacinação, desde que estejam com a estrutura pronta, assim que receberem as doses.
As primeiras vacinas serão aplicadas em 54.689 paraibanos, representados por 42.925 trabalhadores de saúde, 10.432 indígenas aldeados, 1.212 pessoas idosas institucionalizadas e 120 pessoas com deficiência institucionalizadas. O registro das doses aplicadas será nominal e individualizado, por meio do número do Cartão Nacional de Saúde ou número do CPF do usuário.
Cada município vai receber uma quantidade de doses da vacina proporcional a quantidade de pessoas que fazem parte do grupo prioritário.
Municípios também vão receber dose por transporte terrestre, que já saíram para as cidades — Foto: Zuila David/TV Cabo Branco
Em toda a Paraíba, são mil salas de vacinação, que devem receber lotes de forma quase simultânea.
O plano de imunização estadual está dividido em quatro fases. A primeira, prioritária, possui dois grupos e contempla os trabalhadores de saúde e os povos de comunidades tradicionais. A expectativa do governo estadual é de que 34% dos profissionais de saúde sejam vacinados na primeira etapa da vacinação.
Já a segunda fase é formada por pessoas com 60 anos que morem em instituições de permanência de longa duração e população em geral com mais de 75 anos.
A CoronaVac foi desenvolvida pelo laboratório chinês Sinovac. No Brasil, ela está sendo produzida pelo Instituto Butantan, em São Paulo. O uso emergencial do imunizante foi aprovado pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) no domingo (17). A agência também autorizou o uso emergencial da vacina de Oxford.
Fonte: G1