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Cientistas podem estar perto de descobrir a quinta força da natureza

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Uma equipe internacional de cientistas está trabalhando em uma novidade no acelerador de partículas do Fermi National Accelerator Laboratory (Fermilab), nos Estados Unidos. De acordo com um comunicado, após realizarem novos testes no experimento Muon g-2, os pesquisadores podem estar perto de descobrir a quinta força da física — algo tão significativo que poderia ajudar em uma melhor compreensão do universo.

Em um estudo aceito por uma revista científica, os cientistas descrevem sobre a possibilidade da existência de uma quinta força da natureza. Atualmente, conhecemos apenas quatro forças, são elas: gravidade, eletromagnetismo, força nuclear forte e força nuclear fraca.

No experimento, os cientistas investigaram o comportamento inesperado dos múons, partículas subatômicas fundamentais; elas possuem semelhança aos elétrons, mas são aproximadamente 200 vezes mais massivas.

Os pesquisadores explicam que os múons deveriam se comportar em uma oscilação específica, contudo, os experimentos demonstraram oscilações muito mais rápidas do que o Modelo Padrão da física. Para o professor Graziano Venanzoni, esse comportamento inesperado pode estar sendo causado por uma quinta força da natureza; algo que ainda não foi detectado por nenhum método científico atual.

“Os físicos descrevem como o universo funciona em seu nível mais fundamental com uma teoria conhecida como Modelo Padrão. Ao fazer previsões com base no Modelo Padrão e compará-las com resultados experimentais, os físicos podem discernir se a teoria está completa — ou se existe física além do Modelo Padrão”, é descrito em um comunicado oficial do Fermilab.

Quinta força da natureza

Os cientistas explicam que a descoberta de evidências de que o Modelo Padrão está incompleto pode causar um avanço significativo na física. Eles afirmam que as descobertas ainda precisam ser confirmada, contudo, expressaram admiração por realizarem um experimento com significância estatística de 5 sigma; isso significa que a descoberta tem apenas uma chance em 3,5 milhões de estar errada.

A equipe explica que a medição final dos cálculos de experimentos de múons devem ser divulgadas em 2025 e, assim, oferecer uma resposta mais completa para explicar as diferenças entre os dados coletados e o Modelo Padrão da física.

“O resultado anunciado hoje acrescenta mais dois anos de dados ao primeiro resultado. O experimento do Fermilab atingirá sua incerteza estatística máxima assim que os cientistas incorporarem todos os seis anos de dados em suas análises, que a colaboração pretende concluir nos próximos dois anos”, foi divulgado no comunicado.

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Fonte: techmundo.com.br

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