O governador em exercício da Paraíba, Lucas Ribeiro, afirmou nesta quinta-feira (13), durante entrevista ao programa Rede Verdade, do Sistema Arapuan de Comunicação, que as forças de segurança do Estado estão empenhadas e vão desvendar o caso Ana Sophia, criança de oito anos que desapareceu há cerca de 11 dias no Distrito de Roma, em Bananeiras, no Brejo paraibano.
De acordo com Lucas, mais de 100 agentes de segurança, entre polícias militar, civil e Corpo de Bombeiros, além das forças especiais, estão concentrando esforços para encontrar a criança. “A gente lamenta o fato e se solidariza com a família, reafirmo aqui todo o empenho que as forças de segurança tem tido para desvendar o desaparecimento dela”, disse o governador.
Ribeiro destacou ainda que a ordem do governador licenciado João Azevêdo é que os esforços só terminem quando houver alguma resposta do caso. “Tem sido um esforço dia e noite para encontrá-la, e a decisão do governador é que esse esforço quando a gente tiver uma solução desse caso”, completou Lucas.
Uma das hipóteses investigadas pela Polícia Civil sobre o caso Ana Sophia é o de crime de proximidade. A informação é do delegado Diógenes Fernandes, da delegacia seccional de Solânea. Um dos principais pontos de procura pela criança que saiu de casa para brincar, era um açude. No último domingo uma retroescavadeira foi utilizada e parte da água do reservatório foi esvaziada para facilitar as buscas. No entanto, nenhum vestígio de Ana Sophia foi encontrado por lá.
Segundo o delegado, as buscas seguem na área de mata da região e várias possibilidades estão sendo avaliadas, como a de que a criança tenha sido vítima de um crime cometido por alguma pessoa próxima. No entanto, até a última atualização desta notícia, não havia nenhum suspeito identificado e nenhum vestígio de Ana Sophia foi encontrado.
O delegado Diógenes Fernandes disse que há divergências entre os depoimentos. Algumas pessoas que foram ouvidas, inclusive familiares da menina, afirmam que ela foi vista quase uma hora depois de ter saído, nas proximidades da casa onde mora. Como há poucas câmeras de segurança no local, testemunhas estão sendo ouvidas para que a investigação chegue à versão mais provável.
Fonte: paraiba.com.br