Após comprar por a rede social por US$ 44 bilhões, Musk demitiu presidente e diretores da empresa
“O pássaro foi libertado”, publicou o empresário sul-africano Elon Musk em sua conta no Twitter, após concluir a compra do próprio Twitter na noite desta quinta-feira (27). O logo da rede social é um pássaro azul.
O Twitter foi comprado por US$ 44 bilhões (R$ 235 bilhões) após seis meses de negociações. Quando o acordo foi fechado, Musk demitiu o presidente-executivo da rede social, Parag Agrawal, o diretor financeiro, Ned Segal, e o chefe de assuntos jurídicos e de políticas, Vijaya Gadde.
Anteriormente, o empresário os acusou de enganar ele e os investidores da plataforma sobre o número de contas falsas na mídia social. De acordo com fontes que estavam no local, Agrawal e Segal estavam na sede do Twitter em São Francisco, nos Estados Unidos, quando a transação foi concluída e foram escoltados para fora. Até agora, nenhum deles se pronunciou oficialmente sobre o assunto.
Mais cedo na quinta-feira, Musk disse que quer “derrotar” bots de spam no Twitter, tornar os algoritmos que determinam como o conteúdo é apresentado a seus usuários publicamente disponíveis e impedir que a plataforma se torne uma câmara de eco para ódio e divisão.
“A razão pela qual adquiri o Twitter é porque é importante para o futuro da civilização ter uma praça digital comum”, disse Musk, em uma postagem em sua conta pessoal. “Atualmente, há um grande perigo de que as mídias sociais se fragmentem em câmaras de extrema direita e extrema esquerda que geram mais ódio e dividem nossa sociedade.”
No entanto, Musk não deu detalhes sobre como ele vai fazer tudo isso e quem vai administrar a empresa. O sul-africano também disse que planeja cortar empregos e que não comprou o Twitter para ganhar mais dinheiro, mas “para tentar ajudar a humanidade, a quem eu amo”.