Projeções falam em crescimento do PIB menor do que 1% neste ano
Depois de dois anos de crescimento forte e que, repetidamente, surpreendeu as expectativas para cima, o ano de 2023 deve começar a contar uma história diferente.De um lado, o impulso da recuperação, após uma profunda depressão causada pela pandemia em 2020, se esgotou. Isso significa que as taxas mais fortes de crescimento, reforçadas pela base muito baixa, ficaram para trás – em 2022, o Produto Interno Bruto (PIB) do país já passou a rodar acima do nível anterior à crise sanitária.
Do outro lado, este será também o primeiro ano que sofrerá em toda a sua plenitude os impactos da subida de juros, outra herança deixada pela pandemia e pelo estrago inflacionário que ajudou a causar.Também não ajuda o fato de que a economia global como um todo estará mais enfraquecida, puxada igualmente para baixo por uma onda generalizada de inflação seguida de aumentos de juros em todos os continentes.