Caso se confirme o anúncio feito neste sábado (17) pelo futuro ministro-chefe da Casa Civil, Rui Costa, no terceiro governo de Luiz Inácio Lula da Silva (PT), o Brasil terá, a partir do ano que vem, cerca de 60% mais ministérios do que na configuração atual da Esplanada, sob comando de Jair Bolsonaro (PT).Rui Costa declarou à imprensa neste sábado que o governo Lula terá 37 ministérios –14 a mais do que os atuais 23.
Entre as áreas mencionadas por Costa que devem voltar a ter ministro próprio estão Esportes, Portos, Transportes, Pesca e Cidades, além do retorno da trinca Fazenda, Planejamento e Indústria, atualmente concentrada sob o guarda-chuva do Ministério da Economia.
Algumas pastas deverão ser criadas, como a dos Povos Originários, que foi uma promessa de campanha do presidente eleito.
Apesar do aumento no número de ministérios, Costa afirmou que a orientação recebida é para que não sejam criados cargos novos. “Um pedido do presidente [Lula] foi não haver ampliação de cargos, ou seja, o custo e o volume de gastos se manter independente da quantidade de ministérios”, disse.
Até o momento, Lula já anunciou sete nomes que irão compor o ministério no próximo governo: Rui Costa (Casa Civil), Margareth Menezes (Cultura), José Múcio Monteiro (Defesa), Fernando Haddad (Fazenda), Flávio Dino (Justiça), Mauro Vieira (Relações Internacionais) e Luiz Marinho (Trabalho), além de alocar o ex-senador e ex-ministro Aloizio Mercadante na presidência do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES).