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Quinta-feira, Novembro 21, 2024

CNBB divulga nota e condena “uso da religião” no segundo turno

Em comunicado, entidade criticou a “exploração da fé e da religião como caminho para angariar votos no segundo turno”.

Confederação Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB) se posicionou através de nota, nesta terça-feira, 11. No comunicado, a confederação condena o uso da “exploração da fé e da religião como caminho para angariar votos no segundo turno”. 

A manifestação ocorre em meio à intensificação da pauta religiosa nas campanhas dos candidatos à Presidência da República no segundo turno das eleições.

“Lamentamos, neste momento de campanha eleitoral, a intensificação da exploração da fé e da religião como caminho para angariar votos no segundo turno. Momentos especificamente religiosos não podem ser usados por candidatos para apresentarem suas propostas de campanha e demais assuntos relacionados às eleições”, declarou a confederação. 

Em outro trecho da nota, a CNBB, que é considerada a principal entidade da Igreja Católica no País, diz que “a manipulação religiosa sempre desvirtua os valores do Evangelho e tira o foco dos reais problemas que necessitam ser debatidos e enfrentados em nosso Brasil”.

Apesar das críticas, a confederação não cita candidatos, partidos ou situações específicas. 

Leia a nota na íntegra

“Lamentamos, neste momento de campanha eleitoral, a intensificação da exploração da fé e da religião como caminho para angariar votos no segundo turno. Momentos especificamente religiosos não podem ser usados por candidatos para apresentarem suas propostas de campanha e demais assuntos relacionados às eleições. Desse modo, a Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB) lamenta e reprova tais ações e comportamentos.

A manipulação religiosa sempre desvirtua os valores do Evangelho e tira o foco dos reais problemas que necessitam ser debatidos e enfrentados em nosso Brasil. É fundamental um compromisso autêntico com a verdade e com o Evangelho.

Ratificamos que a CNBB condena, veementemente, o uso da religião por todo e qualquer candidato como ferramenta de sua campanha eleitoral. Convocamos todos os cidadãos e cidadãs, na liberdade de sua consciência e compromisso com o bem comum, a fazerem deste momento oportunidade de reflexão e proposição de ações que foquem na dignidade da pessoa humana e na busca por um país mais justo, fraterno e solidário.”

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